sábado, 29 de março de 2014

Doha (Qatar) 29-03-2014


Hoje é dia de abandonar Doha, cidade que só deu para conhecer de forma superficial. O centro financeiro da capital do Qatar é pujante, grandes arranha céus, tudo muito limpo, tudo muito perfeito. Mas Doha não é só riqueza, mais para dentro da cidade, também se pode ver a parte pobre. Os trabalhadores Paquistaneses, Indianos e Nepaleses que vivem, por vezes, em condições sub-humanas.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Doha (Qatar) 28-03-2014


Ontem, cheguei a Doha, depois de um curto voo de 45 m, e apanhei uma longa fila para passar a vistoria de passaportes e tirar o visto de entrada no Qatar. Finalmente sai e arranjei o taxista (não oficial) para levar-me ao hotel. Ao princípio teve dúvidas em achar o local do hotel, mas por fim lá encontrou. Paguei-lhe cerca de 50 DQ, que equivale a 10 euros. Mas afinal o hotel não era aquele (embora tivesse o mesmo nome) ... e já estava a pensar que tinha sido enganado, quando o taxista voltou, pois estava com medo que me tivesse levado para o hotel errado ... muito boa pessoa (era Indiano). Por fim cheguei ao hotel, que é muito bem localizado, embora numa rua duvidosa. 

Manama (Reino do Bharein) 27-03-2014


Depois de bater todos os recordes de caminhadas, cheguei a uma casa-museu de antigos governantes de Manama. Sair de lá é que foi mais difícil, pois a casa era labiríntica, mas depois de chamar pelo guarda lá consegui encontrar a saída. Já bastante cansado, tentei apanhar um táxi para me levar ao aeroporto (tenho o voo para o Qatar). Por aqui é muito difícil apanhar táxis e por isso optei por um transporte público, cheio de indianos, paquistaneses ... No Bharein, só os trabalhadores da construção civil e pessoas mais pobres andam nos autocarros, por isso são muito baratos. Quando entrei no bus, ficou toda a gente a olhar para mim.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Manama (Reino do Bahrein) 26-03-2014


Neste primeiro dia em Manama, saí à procura de um local para tomar o pequeno almoço, mas rapidamente descobri que estava perto da base dos EUA. Muitas lojas americanas, muitos fast food, discotecas, bares duvidosos, etc ... Esta parte não tem nada haver com os países muçulmanos ... Ainda parou um carro, com americanos dentro, a perguntar se eu pertencia à base e se precisava de ajuda. Agora estou a descansar (doí-me o ombro), mas não para de chover, o que não deve ser muito normal por estas bandas. mas até sabe bem ... Dei uma grande caminhada pela cidade e notei que, aqui, as diferenças entre ricos (locais) e pobres (trabalhadores) ainda são mais notórias do que no Kuwait.

Cidade do Kuwait (Kuwait) 25-03-2014


Acordei às habituais 6.30, fiz o check out e senti-me satisfeito por dizer adeus a esta espelunca. Fui de autocarro até ao centro da cidade, e fui ver um souk. Mais umas voltas para tentar acabar o dinheiro (isto de estar sempre a cambiar dinheiro, só para 2 dias, é complicado), fartei-me de comprar souvenirs e ainda uns chocolates ...  e a seguir fui para o aeroporto. Já dentro do avião é que foi pior, pois estive cerca de 1.30 e não havia maneira de levantarmos voo. Problemas elétricos ... e de repente já estava a aterrar no Barhein.

Cidade do Kuwait (Kuwait) 24-03-2014


A cidade do Kuwait, à primeira vista, é uma cidade com pouco calor humano, a contrastar com o grande calor atmosférico. Grandes arranha-céus, edifícios modernos misturados com bairros degradados que ficam por trás das grandes torres. A não perder na cidade são as torres Kuwait, com um café no último andar de uma das torres e o mercado de venda de peixe. Espetaculares leilões de peixe num mercado repleto de homens ...

Cidade do Kuwait (Kuwait) 23-03-2014


Ainda acordei em Muscat e foi tomar o pequeno almoço, meter-me em coletivos e chegar cedo ao aeroporto  ...  a viagem correu bem, fiz um mudança em Doha e voei para o Kuwait. O visto, de entrada na cidade Kuwait, custou 3 Kr e tira-se no aeroporto com muita facilidade. Eu era o único a tirar o visto ... saí do aeroporto, fugi dos taxistas do costume (sempre à espera de turistas). Apanhei um táxi, fora do circuito turístico, e demorei uma hora até à estação do Bus, uma camioneta e mais uma hora de viagem até ao hotel, que fica num  grande prédio com apartamentos muito fracos (no booking falava em piscina, mas apenas tinha um tanque ... A única coisa boa do apartamento é um enorme plasma! De resto, nem sabonete, toalhas, ...

segunda-feira, 24 de março de 2014

Muscat (Sultanato de Omã) 22-03-2014


Estou a dar as últimas voltas por Muscat e já é tudo mais do mesmo, a não ida a Musandam veio fazer com que os últimos dois dias tenham sido muito parados ... Foi um dia em que nada de especial se passou, apenas descanso ... que a partir de amanhã vou fazer três países em 6 dias ... Alucinante!

Muscat (Sultanato de Omã) 21-03-2014


Hoje acordei e não encontrei os meus óculos, procurei por todo o apartamento e acabei por descer para perguntar na recebo ... Estavam guardados, tinha-me esquecido deles em cima da mesa na noite anterior, pois tinha estado a ouvir o relato do FC Porto ... Fiz o check out e fui para Muttrah, para outro hotel, este mais fraco mas junto à marginal ... A tarde correu monótona; com uns gelados,  internet e a roupa a lavar na lavandaria ...

Muscat (Sultanato de Omã) 20-03-2014



Ontem, faltou contar que quando eu estava a preparar-me para tomar um duche, na parte de cima do apartamento, vi um miúdo (empregado do hotel) a subir as escadas ... Fui apanhado de surpresa e perguntei-lhe, em tom calmo, o que é que ele fazia ali, porque é que não tinha batido à porta ... ele disse que tinha batido mas que ninguém respondeu! De seguida, o rapaz, pediu para eu tirar os calções ... percebi logo do que se tratava e pedi-lhe para abandonar o quarto, dirigindo-me para ele de um modo mais ameaçador e com um tom de voz mais elevado. O rapaz começou a fugir, e a pedir para eu não dizer nada a ninguém ...

Muscat (Sultanato de Omã) 19-03-2014


Às 6.10 já estava a tomar o pequeno almoço (fraco - tipo indiano) e logo a seguir apanhei um táxi para me levar à saída de Seeb. Só consegui transporte, para Muscat, na saída da cidade. Acabei por apanhar um táxi que acabou por levar-me ao hotel, que eu previamente tinha reservado em Muscat. O taxista não se calava numa espécie de inglês, misturado com indiano.

Seeb (Sultanato de Omã) 18-03-2014


Acordei, em Sohar, às 6.10, tomei o pequeno almoço, fiz o check out e fui para a estação das camionetas. Meia hora depois cheguei à estação. Estou com os pés cheios de bolhas, o calor é sufocante. Às 10.30 tenho bus para Seeb. Mal cheguei a Seeb fui reservar um quarto, que foi 5 riais mais caro do preço que vinha no booking. Depois fui até à praia, que estava vazia. É normal nos países árabes as praias terem muito pouca gente ... Tentei ir comer qualquer coisa a um café, mas já estava a fechar ... É normal estar tudo fechado, das 13h até  às 16h, para as pessoas irem rezar. Abrem às 9 h, fecham das 13h às 16h e por volta das 18 h todo o comércio fecha. Seis horas de trabalho por dia, já não é mau com este calor ...

Sohar (Sultanato de Omã) 17-03-2014


Por aqui é muito vulgar os Omanis cumprimentarem as outras pessoas, mesmo as desconhecidas (muito parecido com algumas aldeias do interior de Portugal). Os homens entre eles saúdam-se de uma maneira, deveras, engraçada; tocam o nariz, um com o outro e dão um beijo no ar ... completamente invulgar. Os Omanis são um povo muito amistoso e sempre pronto a ajudar, em nada parecido com os europeus ...

Sohar (Sultanato de Omã) 16-03-2014


Cheguei a Sohar ao principio da tarde ... Quando saí da camioneta perguntei se já estava em Sohar, disseram que sim (estava à beira de um shopping) e que devia andar, em frente, para chegar ao centro da cidade. Passada meia hora, sempre a caminhar, a cidade ainda não se avistava e de repente a camioneta passou por mim ... tinha sido bem enganado. Depois de mais 1 hora a caminhar, com o sol  quente do principio da tarde, mandei parar um táxi e por apenas 1 rial levou-me ao hotel. 

Al Hamra (Sultanato de Omã) 15-03-2014


Hoje não tinha ideia de qual seria o meu destino, quando quase por acaso, decidi-me por Al Hamra . A aposta nunca poderia ter sido tão boa. Depois de chegar à pequena cidade e de tomar um Massala Chai, perguntei a um Omani sobre o que havia para ver no lugar. Khalid convidou-me para um chá,e contou-me que o seu tio dirigia as velhas ruínas de uma antiga aldeia.

Nizwa (Sultanato de Omã) 14-03-2014


Saí do hotel por volta das 9.30 h e apanhei um coletivo  para o centro (apenas paguei 300 baisa). Fui ver o Forte de Nizwa, que é o monumento mais visitado em Omã. À volta de Nizwa existe muito que ver, mas é preciso ir de carro e com um motorista e eu hoje estou com pouca paciência. Estive a ver e a ouvir, uma cerimonia muçulmana (religiosa), o que é muito interessante. Uma coisa a não perder. Depois de mais umas voltas pela cidade voltei para o hotel e depois de comer um hamburguer no restaurante do hotel, fui deitar-me. Depois das 21 h, já não se vê ninguém na rua (habitual nos países muçulmanos).

Nizwa (Sultanato de Omã) 13-03-2014


Apanhei um táxi para Ibra, dei uma volta pela vila, mas parece que não tem nada para ver. Mais um táxi, que me deixou a 10 km de Izki. Outro táxi e cheguei, mesmo, a Izki.  Ao todo já tinha andado cerca de 80 km e só tinha pago 2 riais. O calor cada vez era maior e as temperaturas já passavam os 30º graus. Depois de uma bebida num café, lá estava eu a mandar parar outro táxi, que me levou a uma rotunda, já perto de Nizwa, e para apanhar por fim um táxi coletivo para chegar ao centro da cidade.

Al Qabil (Sultanato de Omã) 12-03-2014


Ontem, resolvi vir ao deserto. A Júlia tinha cá estado no dia anterior e adorou. Vim de Bus até Al Qabil e depois de um pequena confusão sobre o sítio, exato, onde eu queria ficar, lá paramos em frente a Al Qabil Rest House.
Na receção arranjaram-me uma viagem ao deserto, onde ficaria a dormir num acampamento. O preço seria de 55 riais. Passados 15 minutos lá estava o guia que me levaria ao acampamento ...  Foi pena não estar mais ninguém nas cabanas, em pleno deserto. Foi uma noite, onde estive sozinho, a jantar, com os 4 funcionários a olhar para mim.

Sur (Sultanato de Omã) 11-03-2014


Às 5 h já estava acordado a ouvir cantorias muçulmanas ... e às 7 h estava no café, com a Júlia, como tinhamos combinado. Tentei alugar o carro por mais uma manhã, para levar a Júlia a Wadi Shad. O preço ficou por 10 riais (20 euros). Deixei-a em Wadi e fui dar uma volta, tínhamos combinado encontrar-mo-nos passadas duas horas. Fui dar um passeio por umas vilas que ficavam perto. Quase que não se vê gente na rua, é tudo muito deserto fora das grandes cidades. Entretanto já voltei para Sur, despedi-me da minha colega de viagem (em Sur), entreguei o carro e estou à espera da camioneta para ir até ao deserto (Bus até Ibra e eu saio em Al Qabil).

Sur (Sultanato de Omã) 10-03-2014


Hoje resolvi passar por uma agência de turismo, para ver o preço das duas viagens que eu pretendia fazer. Uma era ao desfiladeiro de Wadi Shad, o outro era às tartarugas gigantes. Cada viagem ficava a 45 km, mas em sentidos opostos. O preço para ir ver as tartarugas (Turtle beach) era de 35 riais (cerca de 70 euros) e teria de ser feito entre as 20 h e as 3 h da manhã. Desisti logo pois não teria luz para fotografar. A ida ao desfiladeiro seria em excursão e o preço era mais elevado do que o aluguer de um carro. Optei por alugar o carro, por 20 riais, ao empregado da agência de aluguer de carros. Era o carro dele.

Muscat (Sultanato de Omã) 09-03-2014


Acordei por volta das 5.30 ( já  estou habituado ao fuso horario de Oman) e duas horas depois, com um pequeno almoço pelo meio, ja estava a fazer o check out. Fui apanhar o bus colectivo (que é o mais barato) e pus-me a caminho de Ruwi. Mal lá cheguei fui ver a que horas tinha transporte para Sur. O homem que vendia os bilhetes estava a dormir e tive que acordá-lo. Acordou e informou-me que só havia transporte às 14.30. Agora estou numa internet-café a pôr algumas fotos no blog. Ainda tenho umas horas até à partida do bus.

Muscat (Sultanato de Omã) 08-03-2014


Acordei às 5.30 e ainda estava muito escuro. A noite foi passada com muito calor.  Desci para tomar o pequeno almoço mas ainda não estava a ser servido. Cheguei à conclusão que o relógio estava adiantado 1 hora, tinha acordado às 4.30.  Como, ainda, faltava algum tempo para abrir a cozinha, fui dar uma volta. O hotel fica numa zona comercial, um pouco longe do centro. Apenas a grande mesquita  (Al Sultan Qaboos) fica perto.